na E.M. Capitão de Fragata Didier Barbosa Vianna
Num instante empoeirado,
livros, mesas e motores surdosapreciam o genioso cantar
do silêncio.
Enquanto isso nascem palavras
vadias de minhas mãos
e inquietos sonhos acontecem nas
esquinas dos dicionários.
Papéis sobrevoam a imaginação
das pedras.
Meus olhos contam impublicáveis
artigos em quintais sonolentos.
Paredes insólitas desejam enfim
degustar paisagens.
Por um lapso, escrevo ternuras
que só o vazio se faz entender.
Acabo de criar um poema tolo
no estômago indizível
daquela tarde.
(março 2010)
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