sábado, 7 de março de 2015

Cirandas

Resplandecem as praças
que clamam pelos versos.
Universos confundem-se
nas línguas mais sórdidas.
Letras em cirandas
acomodam-se aos bancos,
inundando assim a chuva
que espreita os amores.
Teimoso, vem o grito enlouquecido
das musas
acendendo o vício enobrecido
dessas praças
de tecer, alma por alma,
a grande horda de poetas
nas canções em vida
que embalam cores,
infinitos e recantos
da mais bela forma
de desbravar auroras:
-Um brinde à majestade poesia!
(setembro 2007)

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