sábado, 7 de março de 2015

Um soneto para Simone

Meu canto clama por tua presença.
Revelo formas, raios de teu rosto
Onde te percebo em cantos, teu gosto
E faço-te perfeita a toda crença.

Alinho-me a teu prumo em brandura.
Disfarço-me de artifício ao meu ser
Vejo súplica em súplicas, viver
Recitando minha angústia em doçura.

Quero me prender verbo que te abraça
Que cala ao mesmo tempo tua graça
A todo meu sofrer, algum lamento.

Traduzo-te em versos como assim for
Podendo o sol tocar-te, seja o amor
De alguma estrela para o firmamento.
(outubro 2005)

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