De meu corpo sujo
pó
restará o vazio morto
dissolvido em
vertigens frias,
açúcares,
o vício cinza
que rasteja meus dedos
completamente mar
completamente sós.
O tempo consome almas
na porção exata
de constelações turvas.
E desconcerto meu avesso
no silêncio da letra
mais inquieta.
Sou corpo sujo
pó
meu invento frágil,
carne dúbia.
Vazio morto na
loucura lógica
de meus próximos
dias de chuva.
(junho 2010)
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